Quase uma Michaela Moore

Povo, como nem todos tem acesso as materias que escrevo para o jornal de Atlanta, vou colocar o texto bem abaixo... Ah! Quem gostar do assunto, entra no site do super-hiper-mega critico do governo Bush: Michael Moore!

Tortura no Iraque: cenas do último capítulo (Edicao do mes passado)

A relação Estados Unidos x Iraque torna-se mais que um escândalo mundial,
indignação e hipocrisia. A pressão da comunidade internacional fez com que o
presidente George W. Bush pedisse desculpas depois que o jornal americano "The
Washington Post" publicou, no inicio de maio, fotos que comprovaram abusos
cometidos por soldados da América contra os iraquianos.

Pasmem aqueles que não tiveram a oportunidade de verem essas fotos da "aventura
militar americana". Nada mais que homens nús, encapuzados ou em posições
humilhantes, de costas, enfileirados. Há aquelas em que os prisioneiros foram
forçados a se masturbarem diante das câmeras e simularem sexo oral uns nos outros
(pena que essa serie não foi divulgada). A submissão dos iraquianos chega a ser
muito mais que assustadora.

Análise dos fatos

Alguns norte-americanos acham que tortura desse tipo não passa de uma exceção,
obras daqueles que agem por conta própria. Outros pensam que tudo isso se trata de
uma reação de tropas estressadas, talvez sob o domínio da síndrome do 11 de
setembro. Há finalmente os que crêem na arrogância dos que ocupam a Casa Branca.

Mesmo com tantas analises, sabemos que deste jogo, o que menos importa são as
vitimas, e sim as imensas reservas de petróleo do Iraque. Diante de tudo isso, nos
deparamos com discursos de Bush... Claro que o presidente do pais mais poderoso,
conhecido como EUA, não poderia deixar de apresentar uma idéia, ops, um plano: a
criação de uma força multi-nacional no Iraque sob o comando americano, formado por
tropas da colisão que já estão no país árabe.

A diminuição da moralidade desse povo não se restringe ao plano internacional ainda
em discussão. Basta lembrarmos da censura, pressão e manipulação da sociedade
americana. Tanto que permanece proibida a divulgação do número de mortos, denuncia
de superfaturamento no Iraque praticada por empresas ligadas aos Estados Unidos,
entre outras coisas.

Esta frieza premeditada dos últimos acontecimentos, de fato reforça o
anti-americanismo no mundo. Sem ilusão, mas podemos crer que estamos adquirindo a
experiência de presenciarmos a pura degradação mundial. Ou será que os próximos
últimos capítulos serão inspirados nas novelas globais, com o final feliz esperado?